VeNeNo antiMONOTONIA

VENENO – Subst. Masc. - substância que destrói ou perturba funções vitais de um organismo; secreção venenosa. Tudo que corrompe, causa prejuízo moral; pessoa de má índole. Intenção perversa; interpretação deturpada. Encanto que atrai; sedução. Cachaça. MONOTONIA – Subst. Fem. - condição do que é monótono; invariabilidade. Ausência de diversidade, de vigor, de vida. ANT(I) – Pref. - da prep. pref. gr. 'antí': em frente de, contra, em lugar de, em oposição a.

29.11.05

Sei lá.


Com tanto temor de minhas próprias palavras, melhor seguir inerte ao fluxo da vida. Por instantes, dias, horas ...
Quanto tempo ?
Sei lá.
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Ética na amizade. (Indagações de um amigo. Não sei de onde ele tirou este texto adaptado de Nietzsche. )

Apenas pondere consigo mesmo como são diversos os sentimentos, como são divididas as opiniões, mesmo entre os conhecidos mais próximos; e como até mesmo opiniões iguais têm, nas cabeças de seus amigos, posição ou força muito diferente da que têm na sua; como são múltiplas as ocasiões para o mal-entendido e para a ruptura hostil.

Depois disso, voce dirá a si mesmo: como é inseguro o terreno em que repousam as nossas alianças e amizades, como estão próximos os frios temporais e o tempo feio, como é isolado cada ser humano!

Se alguém percebe isso, e também que todas as opiniões, sejam de que espécie e intensidade, são para o seu próximo tão necessárias e irresponsáveis como os atos, se descortina essa necessidade interior das opiniões, devida ao indissolúvel entrelaçamento de caráter, ocupação, talento e ambiente - talvez se livre da amargura e aspereza de sentimentos que levou aquele sábio (N.T.: Aristóteles) a gritar: "Amigos, não há amigos!".

Esta pessoa dirá antes a si mesma: Sim, há amigos, mas foi o erro, a ilusão acerca de você que os conduziu até você; e eles devem ter aprendido a calar, a fim de continuar seus amigos, pois quase sempre tais laços humanos se baseiam em que certas coisas jamais serão ditas nem tocadas: se essas pedrinhas começam a rolar, porém, a amizade segue atrás e se rompe.(Haverá homens que não seriam fatalmente feridos, se soubessem o que seus mais íntimos amigos sabem no fundo a seu respeito?)

Conhecendo a nós mesmos e vendo o nosso ser como um esfera cambiante de opiniões e humores, aprendendo assim a menosprezá-lo um pouco, colocamo-nos novamente em equilíbrio com os outros.

É verdade, temos bons motivos para não prezar muito nossos conhecidos, mesmo os grandes entre eles; mas igualmente bons motivos para dirigir esse sentimento para nós mesmos.
Então suportemos uns aos outros, assim como suportamos a nós mesmos; e talvez chegue um dia, para cada um, a hora feliz em que dirá:

"Amigos, não há amigos" - disse o sábio moribundo;

"Inimigos, não há inimigos" - digo eu, o tolo vivente.

21.11.05

OLHA EU AQUI !!!!



Chris, lindinha, tenho andado muito, muito, ocupada e meio introspectiva mesmo.
Tanta coisa pra colocar aqui, mas também um certo receio em perder a mão e acabar confessional além da conta.
Recebi de uma amiga o texto de ontem da Marta Medeiros. Está bem de acordo com o meu estado.

A tristeza permitida

SE EU DISSER PRA VOCÊ QUE HOJE acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que normalmente faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair para compras e reuniões - se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem para sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer "te anima" e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer para eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro da nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito mais séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou com si mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente - as razões têm essa mania de serem discretas.
"Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago de razão/ eu ando tão down...". Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. "Não quero te ver triste assim", sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar o seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinicius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip hop, e nem por isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor - até que venha a próxima, normais que somos.
Martha Medeiros (Revista O Globo, 20/11/05)

18.11.05

Testando a câmera do celular...















Vejam a Larissa!

17.11.05

Chris e Martha: mais um brinde ao 10/11/05

Enquanto rola a paralização, eu continuo comemorando o meu aniversário, com outro grupo de amigos...

Chris e Nadja

PASSEATA DOS SERVIDORES VINDOS DA PRR PELA RUA MÉXICO

SINTO VERGONHA DO ÓRGÃO ONDE SEMPRE ME ORGULHEI DE TRABALHAR...















Publicado por
Chris

VESTINDO NEGRO PELOS CARGOS PÚBLICOS OFERECIDOS AOS "AFILHADOS"

PARALIZAÇÃO DOS SERVIDORES DO MPF

16.11.05

O QUE ESTOU LENDO












"Em 'O Xará', a autora projeta na dimensão do romance o tema central de sua obra: a vida na intersecção entre duas culturas - experiência semelhante à da própria autora, filha de indianos, nascida na Inglaterra e criada nos Estados Unidos. O romance cobre trinta e poucos anos de Gogol Ganguli, filho de Ashoke e Ashima, casal de bengaleses que se muda para os Estados Unidos no final da década de 60. Com nome de escritor russo, nacionalidade americana e origem indiana, Gogol cresce no incômodo limiar entre as duas culturas, sem no entanto pertencer inteiramente a nenhuma delas. Já adulto, ele fará o gesto simbólico de adotar um nome bengalês: Nikhil. Mas o desconforto e a sensação de deslocamento permanente nunca o abandonarão, incluindo em suas amizades e relações afetivas. Entre 1968 e 2000, quando se torna arquiteto em Nova York, Gogol/ Mikhil estabelece uma relação ambígua com a cultura de seus pais e a vida americana. Para achar seu lugar no mundo, tem como única alternativa reinventar-se."

Publicado por
Chris

14.11.05

Senhas (Adriana Calcanhoto)

Adriana Calcanhoto

Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo a competência
Eu não ligo para etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
Eu compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto do bom senso
Eu não gosto dos modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem…

Beatriz

Milton Nascimento
Composição: Chico Buarque e Edu Lobo

Olha, será que ela é moça,
será que ela é triste
Será que é o contrário,
será que é pintura o rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu,
se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
e se eu pudesse entrar na suavida
Olha, será que é de louça,
será que é de éter
Será que é loucura,
será que é cenário a casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu,
e se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
e se eu pudesse entrar na suavida
Sim, me leva para sempre Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão,
para sempre é semprepor um trizAh ........
Ah .... Diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha, será que é uma estrela, será que é mentira
Será que é comédia,
será que é divina a vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
e se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida...

Chris e Nadja no pré-feriado

CAFÉ ODEON - CINELÂNDIA















Publicado por
Chris

Quase feriado...
















CHAFARIZ - VISTA DO CAFÉ ODEON
14/11/05

Publicado por
Chris

11.11.05

Alexandre, Jorge e Bia

10.11.05

Chris e Eduardo - Começando a comemoração almoçando no Pampa, com os amigos da Procuradoria

Nadja, Rose e Mário

Chris, Eduardo, Ana P. e Ana Cristina

Almoço no Pampa

ORGULHO DE VOCÊ

Cris, querida, lindinha, fofa,

Hoje é seu dia.
Nem sei bem ao certo o que escrever aqui. É tanta coisa pra dizer.
Você é tão importante, mas tão importante pra mim ...
É um dos presentes que Deus me mandou. E espero que ELE esteja sempre ao seu lado abençoando todos os dias de sua existência.
Já falei isso, mas vou repetir: QUE BOM QUE VOCÊ EXISTE NA MINHA VIDA !!!
Um beijo no seu coração.
Muita saúde, amor e luz no seu caminho.
Da amiga que ama muito você.

Liliane


Início das comemorações do dia 10/11















Chris e Márcia

Por que será que hoje é um dia tão especial, hein ???


9.11.05

EU TAMBÉM !!!!!!!!!!


Ah, lindinha, eu também. Muito, muito, muito !!!
Smacks, smacks, smacks, smacks, smacks ...
E o nosso chopp pré-aniversário, hein?

8.11.05

Liliane, eu amo você, apareça!!!

ROMERO BRITTO