Desassossegada
"E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre; (...) Sou dois, e ambos têm a distância - irmãos siameses que não estão pegados."
O Livro do Desassossego, Bernardo Soares (Fernando Pessoa)
Postado por Liliane
3 Comments:
Prá vc não dizer que eu não passei por aqui, tô escrevendo prá pedir o post da "xícara" (hahahhaha). Ah, e eu escrevo "prá" com acento mêrrrrrrrrrrrrrrmo, tá bom! Bjs.
Oi, amiga! Tô com tantas saudades... Adoro quando você aparece no blog. Beijos da Chris!
Liliane, sinto falta de estar com sua alma impaciente. Bjs!
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